segunda-feira, 18 de junho de 2012

Entre o Bem e o Mal_7/7


Por Sara Zimmermann, jornalista especializada em divulgação científica.

Da revista Mente & Cérebro n° 230, março/2012, págs. 25/31

Inibição de impulsos

Há alguns anos, cientistas cominam paradigmas experimentais da economia comportamental com modernos procedimentos por imagem dos estudos do cérebro. Entre eles estão a tomografia por ressonância magnética funcional (TRMf), que permite inferências sobe a ativação de determinadas áreas neurológicas em situações nas quais a pessoas busca manter autocontrole.

Enquanto os tomógrafos por ressonância magnética medem a porcentagem de oxigênio no sangue, a eletroencefalografia (EEG) ou a magnetoencefalografia (MEG) registram diretamente a atividade elétrica ou, respectivamente, magnética do cérebro.

Por meio da estimulação magnética transcraniana (EMT), assim como da estimulação transcraniana por corrente direta (ETCD), os pesquisadores podem influenciar campos magnéticos ou elétricos externos à ativação de determinadas regiões cerebrais . A EMT de baixa frequência inibe provisoriamente a atividade neuronal na região estimulada e o enfraquecimento da capacidade de autodomínio em situações sócias em decorrência da inibição de determinada região indica sua participação nesse processo.

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