segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Existe saída para a tragédia_3/3


André Petry, de Nova York – Revista Veja n° 2277, págs. 86/87


A Lei do Anfitrião já teve reflexo nos acidentes de trânsito. A professora Angela Dills, do Proidence College, analisou os acidentes com vítimas fatais provocados pela embriagues de jovens entre 18 e 20 anos. Examinando os dados dos últimos trinta anos, Angela constatou que esse tipo de acidente caiu em todos os estados americanos, mas, naqueles que adotaram a Lei do Anfitrião é que a lei reduziu o número de jovens alcoolizados ao volante. As estatísticas ainda são uma tragédia – a cada ano, 5.000 americanos menores de 21 anos morrem em decorrência de algum acidente relacionado ao consumo de álcool – mas poderiam ser piores.

A experiência americana mostra que, para evitar o desperdício de vidas jovens, não é preciso invocar um milagre. A educação preventiva sobre os riscos do álcool é um imperativo no sistema escolar americano. Os especialistas dizem que a colaboração da comunidade, e sobretudo dos pais, é outro fator decisivo. Além disso, a sociedade americana sabe que há duas possibilidades diante da lei: cumpri-la ou ser punido por ela. Uma terceira alternativa – violar a lei e ficar tudo por isso mesmo – também acontece nos Estados Unidos., mas é um risco tão alto que, em geral, não vale a pena correr. Tiffany Clark aprendeu isso com a liberdade. Os donos do Best for Less, com o bolso.

Consumo em queda

Levantamento bianual com adolescentes matriculados em escolas de ensino médio (faixa etária de 14 a 18 anos) mostra queda no número dos jovens americanos que informam ter ingerido alguma bebida alcoólica os trinta dias anteriores à pesquisa.

1999 50%
2001 47,1%
2003 44.9%
2005 43,3%
2007 44,7%
2009 41,8%
2011 38,7%

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